Amigos e leitores, mais uma vez venho narrar-lhes uma de nossas pescarias. Na verdade, mais que uma pescaria, um sonho realizado. Ano passado nossa equipe foi ao Rio Araguaia, em Luiz Alves - GO, onde pescamos por 5 dias. A pescaria foi boa, mas não realizei meu sonho.
Em maio desse ano, meu pai quase que de última hora resolve voltar ao mesmo local. Como não conseguimos parceiros, fomos apenas eu e ele. Foram seis dias de uma excelente pescaria.
Pegamos estrada de madrugada, paramos em Uberlândia, onde deixamos um primo meu, e seguimos viagem.
Resolvemos parar na em Goiás - GO, a primeira capital do estado e também cidade natal da poetisa Cora Coralina. Hospedamo-nos no Hotel Casa da Ponte, onde pernoitamose tomamos um bom café da manhã no outro dia.
Pegamos estrada no outro dia bem cedo, e na hora do almoço já estávamos em São Miguel do Araguaia. Deixo aqui meus parabéns ao Governo Goiano, que reparou totalmente as estradas em um ano, e agora estão em perfeito estado.
Almoçamos e fomos para Luiz Alves (distrito de São Miguel que dista cerca de 45 km da cidade e se encontra às margens do Araguaia). Logo que chegamos no Hotel Beira Rio, fomos recebidos pelo Vieira, gerente do hotel e meu amigo há algum tempo.
Ajeitamos as tralhas e eu, ansioso, fui pescar piranhas em frente ao hotel (Fominha? Nem um pouco!), onde bastou um spinner para que as dentuças atacassem durante toda a tarde.
Alguns amigos meus de Patos de Minas estavam na cidade também, fomos até a casa que alugaram, onde rolou muito papo e um belo churrasco. Fiquei animado, pois eu pescaria com um dos guias que esteve com eles e o resultado deles foi ótimo, com muitas matrinxãs e pirararas.
Fomos tentar as cacharas nas beiras de praia, mas tudo o que apareceu foram piranhas e este jurupensém.
Continuamos batendo os peixes grandes, e enquanto isso nos divertíamos com as douradas (apapás) e matrinxãs. Eu ainda tive outra ação de piraíba na parte da tarde, mas que acabou escapando.
Não era das maiores, mas era a piraíba. Eu estava ali, ao lado do meu pai e do grande amigo Tatinha, segurando o peixe dos meus sonhos. Foi um presente de Deus, emoção indescritível. Dizem que a primeira a gente nunca esquece. É, até agora, o peixe que mais me emocionou. Mediu 1,43 m, foi tagueada com o N° 0041 (trabalho de pesquisa realizado pelos guias do Araguaia) e devidamente solta. Graças ao profissionalismo do Tatinha e aos esforços do meu pai, realizei meu sonho.
Após o troféu, estava satisfeito e não precisava de mais nada. Mas faltava o peixe do meu pai. Almoçamos no rio e, na parte da tarde, já nas proximidades de Luiz Alves, ele garante uma bela pirarara. O peixe se enroscou nos saranzais, mas o Tatinha foi ágil em tirá-la de lá.
Em três dias capturamos tudo o que queríamos, e ainda tínhamos mais três dias para nos divertirmos com os pequenos. No outro dia bem cedo, fomos ao Lago do Jaraquizinho, que estava ainda muito cheio. Usei iscas de superfície para tirar o peixe do mato, mas tudo o que capturamos foram piranhas, uma aruanã e este tucunaré.
E assim, nos despedimos do Araguaia com estas belas imagens, já com saudades.
Em maio desse ano, meu pai quase que de última hora resolve voltar ao mesmo local. Como não conseguimos parceiros, fomos apenas eu e ele. Foram seis dias de uma excelente pescaria.
Pegamos estrada de madrugada, paramos em Uberlândia, onde deixamos um primo meu, e seguimos viagem.
Resolvemos parar na em Goiás - GO, a primeira capital do estado e também cidade natal da poetisa Cora Coralina. Hospedamo-nos no Hotel Casa da Ponte, onde pernoitamose tomamos um bom café da manhã no outro dia.
Na foto acima, vocês puderam observar um rio. É o Rio Vermelho, afluente do Araguaia. Embaixo daquela ponte, curiosamente ao lado da casa onde viveu Cora Coralina, há diversos peixes que ficam ali em busca do alimento jogado pelos turistas. Obviamente, não se pode pescar, mas é um show à parte. Há diversos bryconídeos e alguns maiores que aparentam ser tabaranas. Vejam abaixo um vídeo que gravei no local:
Pegamos estrada no outro dia bem cedo, e na hora do almoço já estávamos em São Miguel do Araguaia. Deixo aqui meus parabéns ao Governo Goiano, que reparou totalmente as estradas em um ano, e agora estão em perfeito estado.
Almoçamos e fomos para Luiz Alves (distrito de São Miguel que dista cerca de 45 km da cidade e se encontra às margens do Araguaia). Logo que chegamos no Hotel Beira Rio, fomos recebidos pelo Vieira, gerente do hotel e meu amigo há algum tempo.
Ajeitamos as tralhas e eu, ansioso, fui pescar piranhas em frente ao hotel (Fominha? Nem um pouco!), onde bastou um spinner para que as dentuças atacassem durante toda a tarde.
Alguns amigos meus de Patos de Minas estavam na cidade também, fomos até a casa que alugaram, onde rolou muito papo e um belo churrasco. Fiquei animado, pois eu pescaria com um dos guias que esteve com eles e o resultado deles foi ótimo, com muitas matrinxãs e pirararas.
No outro dia bem cedo, nos encontramos com o Tatinha (Equipe Só Piraíbas) e começamos a pescaria. Fomos atrás dos cardumes de matrinxã que passavam na região, mas o que me apareceu foram vários mandubés, alguns deles destinados ao almoço.
Enquanto isso, estávamos sempre pescando os peixes grandes. Tivemos boas ações, inclusive perdi um filhote na beira do barco. Já era meio dia quando paramos há uns cem metros da cidade. A vara deitou, o Tatinha ferrou e me passou. Briga leve mas divertida, e a primeira pirararinha aparece.
Na parte da tarde, fomos atrás novamente das pirararas. Algumas ações perdidas nas galhadas e, quase no final da tarde, um peixe maior. A carretilha cantou, soltamos o barco, o peixe correu para o meio e apareceu. Um belo exemplar de cerca de 30 Kg.
Abaixo o vídeo da soltura dessa fera:
Fomos tentar as cacharas nas beiras de praia, mas tudo o que apareceu foram piranhas e este jurupensém.
No outro dia, paramos em cima de um cardume de matrinxãs que estava na região e armamos as varas pesadas. Fisguei uma delas, e enquanto soltava, veio a batida. O Tatinha ferrou, me passou a vara e disse para fisgar novamente pois ela não tinha sentido o anzol. O barco estava amarrado em uma galhada e eu mesmo tive que soltá-lo. E lá se foram uns trezentos metros de linha em cerca de 30 s, até que o peixe parou em uma galhada. Quando eu consegui recolher a linha, a suposta piraíba já havia subido o rio e enroscado em diversos utros troncos submersos. Quando o Tatinha e o Nica (guia de pesca irmão do Tatinha) conseguiram desenroscá-la, o cabo de aço estourou. Perdi o que seria o maior peixe da minha vida.
Frustrados, paramos no mesmo ponto e, em 10 minutos, outra ação. O Tatinha soltou o barco, fomos para o meio e aí a briga começou. Muito peso, arrancadas curtas e cabeçadas indicaram ser uma pirarara. Um belo exemplar que brigou muito.
Esse peixe foi o meu recorde pessoal, acreditamos ter mais de 1,45 m. Uma verdadeira gigante para a espécie.
Abaixo o vídeo de parte da briga e a soltura desse belo exemplar:
Continuamos batendo os peixes grandes, e enquanto isso nos divertíamos com as douradas (apapás) e matrinxãs. Eu ainda tive outra ação de piraíba na parte da tarde, mas que acabou escapando.
Tivemos a notícia de que poucos barcos estavam tendo ação de piraíba, muito menos captura das mesmas. No terceiro dia de pesca, subimos até o local onde o Rio Crixás desagua no Araguaia. Havia um cardume de matrinxãs por lá. Paramos no cardume e a festa começou.
Até um dublê de barbados apareceu para animar o barco na manhã gelada!
Uma piraíba saltou abaixo de onde estávamos. O Tatinha colocou as iscas, soltou as tralhas exatamente no local onde ela pulou e parou o barco uns duzentos metros acima. Arremessamos as tralhas leves e meu pai me deu um banho nos mandubés.
Ficamos ali naquele ponto por umas duas horas, o Tatinha quis mudar de ponto, e eu pedi para que insistíssemos um pouco mais. Aí veio a batida tão esperada. A vara deitou, a fricção cantou e quando eu tomei consciência do que estava acontecendo, já estava trabalhando o peixe com o barco solto. Como estávamos no canal do rio, a chance de perdê-lo nos enroscos era pequena. Este peixe dispensa comentários. Abaixo o vídeo da briga e da soltura.
Não era das maiores, mas era a piraíba. Eu estava ali, ao lado do meu pai e do grande amigo Tatinha, segurando o peixe dos meus sonhos. Foi um presente de Deus, emoção indescritível. Dizem que a primeira a gente nunca esquece. É, até agora, o peixe que mais me emocionou. Mediu 1,43 m, foi tagueada com o N° 0041 (trabalho de pesquisa realizado pelos guias do Araguaia) e devidamente solta. Graças ao profissionalismo do Tatinha e aos esforços do meu pai, realizei meu sonho.
Após o troféu, estava satisfeito e não precisava de mais nada. Mas faltava o peixe do meu pai. Almoçamos no rio e, na parte da tarde, já nas proximidades de Luiz Alves, ele garante uma bela pirarara. O peixe se enroscou nos saranzais, mas o Tatinha foi ágil em tirá-la de lá.
Abaixo vídeo da soltura dessa fera.
Em três dias capturamos tudo o que queríamos, e ainda tínhamos mais três dias para nos divertirmos com os pequenos. No outro dia bem cedo, fomos ao Lago do Jaraquizinho, que estava ainda muito cheio. Usei iscas de superfície para tirar o peixe do mato, mas tudo o que capturamos foram piranhas, uma aruanã e este tucunaré.
Almoçamos na beira do rio com uma turma de amigos que conhecemos no ano anterior no mesmo local.
Na parte da tarde, a farra ficou por conta das douradas. Pegamos um cardume em frente à Fazenda Montaria e, enquanto aguardávamos os gigantes, capturamos cerca de trinta apapás.
De vez em quando aparecia uma ou outra cachorra-facão para roubar a isca e acabava saindo para as fotos.
No outro dia logo cedo a Dona Garça apareceu para dar um oi.
Enquanto pegávamos as iscas, apareceu uma cacharinha e um armau.
Passamos a manhã inteira atrás dos couros, que não quiseram nem mexer na isca. Almoçamos no Restaurante da Dona Raimunda, que fica próximo à entrada do Lago Piratinga. Encontramos alguns amigos, e ficamos algumas horas conversando.
Já de tardezinha, paramos em uma beira de praia para pescarmos um pouco. Fisgamos cachorras-largas, matrinxãs e até uma cacharinha.
No último dia, encerrando a pescaria, resolvemos novamente subir até o cardume de apapás. Ficamos novamente na região da Fazenda Montaria, onde tivemos ações o dia todo.
Abaixo um vídeo onde eu, meu pai e o Tatinha estamos com peixes fisgados, mostrando a quantidade de exemplares encontrados no Araguaia graças à preservação desse paraíso.
E assim, nos despedimos do Araguaia com estas belas imagens, já com saudades.
Pois é, essa foi a melhor pescaria e a melhor viagem da minha vida. Espero que eu tenha conseguido passar-lhes toda a emoção que senti. Logo farei uma matéria dando dicas para quem deseja visitar o local, aguardem.
Abraços,
Pedro
Nenhum comentário:
Postar um comentário