sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

PESQUEIRO PRIMAVERA TERRA DE GIGANTES


Amigos, após muita espera para o início da boa temporada de pesca em pesqueiros, nossa equipe voltou à ativa, desta vez no Pesqueiro Primavera, em São Joaquim da Barra - SP. A pescaria foi realizada no dia 14 de outubro, segunda-feira. O local estava praticamente vazio, o que nos garantiu uma bela pescaria. Eu, meu pai e meu avô pegamos estrada bem cedo.
 
 Chegamos ao pesqueiro às 8:00 H, onde nos encontramos com os amigos Otávio Filocon e Felipe Marques. O William (proprietário do pesqueiro) já nos aguardava. Mal joguei as linhas na água e uma bela pincachara deu as caras, esta pega no pão de queijo de fundo.
 
O Felipe optou por ficar na margem mais rasa do lago, e fisgou uma bonita carpa com massa.
 
 Enquanto isso, meu pai foi até o Lago 2 do pesqueiro (pesca por quilo) e fez uma curta filmagem mostrando a quantidade de pacus e patingas que estavam por cima da água. Algo fantástico, nunca tinha visto nada igual antes.
 
 
 
Continuando a pescaria, em uma das minhas tralhas que estava encostada na margem com peito de frango, tive uma fisgada forte. Após alguns minutos de briga surge um jundiá-onça.
 
Fui ao lago 3 tentar capturar alguma tilapinha para colocar como isca para as pirararas, e deixei uma tralha bem leve (classe 5 lbs) com muçarela encostada na margem, com uma boinha guia e umWide Gap. Não tive nem tempo de pegar uma isca, pois o William já estava me chamando para brigar com o peixe que atacara a mussarela. Após uma boa briga no equipamento leve, sai a primeira e única pirararinha da pescaria, esta com 58 cm de comprimento.
 
 
O William resolveu nos acompanhar, e com fígado de frango colocado num anzol chinú 2/0 e chicote de 50 cm de mono 0,60 mm, começou a contagem dos redondos com esta caranha. Ele também fisgou uma carpa espelho, que eu tirei e saí na foto. O Felipe garantiu uma patinga na massa.

 

 
E então, os redondos começaram a atacar com voracidade, juntamente com as carpas. Foi uma bela sequência de capturas, em diversas iscas, como muçarela, massa, fígado e peito de frango.
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando percebemos, já era hora do almoço. Aproveitamos a ótima comida caseira do pesqueiro para restaurarmos nossas energias e continuarmos a pescaria. O Otávio rapidamente estava de volta ao lago, e vimos que ele havia fisgado um peixe bom. Após vários minutos de briga, um belo tambacu pego na massa de farinha de trigo prancheia. Nesse meio tempo, meu pai pega uma bela pincachara com filé de peixe na outra margem do lago.
 
 
 O William estava imbatível no fígado de frango, a todo momento estava com um redondo na ponta da linha. Até um dourado deu as caras na isca do dia.
 
 O Felipe, que estava apostando nas pirararas com equipamento pesado, acabou fisgando esta pincachara que atacou a salsicha na boia.
 
 E então a pescaria seguiu agitada, eu e meu avô perdemos um dublê de tambacus grandes quando já estavam cansados, e as ações não pararam. Eu sentei no local onde meu pai estava enquanto ele estava pescando no lago de baixo. Uma das tralhas dele, que estava com calabresa, puxou forte. Eu fisguei e percebi que se tratava de um peixe bom. Aliviei a fricção e mantive a briga próxima ao barranco durante vários minutos. Após mais de meia hora de briga é que eu pude ver o tamanho do baguá que estava na ponta da linha. O primeiro troféu do dia apareceu com direito a um triplê.
 
 
Deixei a vara que estava com calabresa encostada na margem enquanto arrumava as outras varas e uma intrusa pincachara resolveu atacar para animar ainda mais a tarde de pesca.
 
 O fígado de frango estava imbatível para os peixes menores. Estávamos em seis pescadores e não ficávamos nem cinco minutos sem peixe na linha. Foram vários dublês, às vezes nem tirávamos os peixes da água.
 
 
 
 O Felipe fisgou uma linda carpa com ração na pinga ao lado de um dos areadores. Uma das varas pesadas que ele armara atrás das pirararas disparou o alarme, surpreendendo-nos com uma matrinxã que resolveu comer na margem.
 
 
 O Otávio também fisgou uma bela matrinxã, esta com tilapinha viva e anzol direto na linha.
 
 A isca do dia estava garantindo belas capturas a todos. Apareceram dourados, carpas, redondos e até um jundiá-onça.
 
 
 
 
 
 
Após fotografar os peixes da galera, sentei ao lado do meu avô e arremessei uma vara com pão de queijo no fundo. Como não tive ações, me levantei e fui buscar um pedaço de fígado de frango. Meu avô estava recolhendo a minha linha quando uma pancada forte o assustou. Ali se iniciava uma longa briga, que fez ele se cansar e o deixou muito feliz. Particularmente, me emocionei com essa captura, pois na viagem ele me disse que as limitações da idade não o permitiriam brigar com um peixe grande. Mas seus 81 anos não foram um problema e o Sr. Rai levantou um belo redondo.
 
 
Meu pai pegou algumas tilapinhas para usarmos de isca. Elas abriram o apetite uma bela matrinxã e de um forte jundiá-onça (além de disparar o alarme do equipamento pesado, ele foi capaz de atacar outra isca que estava na margem oposta e foi surpreendentemente capturado com dois anzóis na boca).
 
 
 
 Já no final da tarde, quando o William tratou dos exemplares do lago, a brincadeira ficou séria. Meu avô fisgou uma pincachara com salsicha de fundo e o Otávio, mais uma patinga no fígado, garantindo um belo dublê. O frenesi de peixes na superfície era impressionante. Apareceram ainda algumas matrinxãs.
 
 
 Eu já dava a pescaria como ganha, o dia já tinha valido a pena. Foi quando o William me disse: "Pedro, a boca da noite é o horário dos grandes, joga no meio do lago que é fatal". Lembrei-me da minha tralha pesada destinada às pirararas, que desde cedo não teve nenhuma ação. Coloquei uma cabeça de tilápia pequena, arremessei e coloquei o alarme na carretilha. Não foi necessário esperar e a vara envergou e cantou a fricção. Dei uma fisgada forte e o peixe saiu tomando linha rumo ao areador. Briguei cerca de 20 minutos com o peixe, até que ele prancheou e entrou no passaguá. Mais um gigante que veio para encerrar a pescaria. Depois de o soltarmos, guardamos as tralhas e resolvemos ir embora.
 
 
 
Esta foi nossa pescaria, espero que tenham gostado da matéria. Logo retornaremos ao local em busca de mais gigantes. Abaixo um vídeo que fiz com as fotos e os vídeos dos melhores momentos da pescaria, onde poderão ver algumas das brigas com os troféus.
 


Abraço,
Pedro Daher

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